#FocoEm2023: Por que a retenção de talentos é um assunto essencial para sua empresa em 2023

Ainda no espírito de arrumar a casa para ter um 2023 mais produtivo e eficiente, seguimos nossa série #FocoEm2023, desta vez focando na atração e retenção de talentos.

Lembrando que no fim do ano passado, convidamos alguns craques do mercado jurídico para contar suas expectativas para este ano e compartilhar com a gente quais temas eles achavam que estariam mais em alta agora em 2023.

Assista ou reveja todos os vídeos aqui!

Como os insights foram incríveis, criamos uma série de publicações tratando com mais profundidade os assuntos mais comentados pelos participantes: e foi assim que nasceu a sequência de posts #FocoEm2023.

Nesta quarta parte, vamos nos debruçar sobre os mais recentes movimentos do mercado e como as empresas podem se preparar para atrair e reter talentos de acordo com o perfil desejado.

Desemprego cai, porém informalidade é recorde

Ao analisarmos o panorama atual do mercado de trabalho, temos duas situações quase opostas acontecendo ao mesmo tempo:

  • por um lado, a taxa de desemprego é a menor em sete anos (8,1%), mostrando uma reação animadora desde o final de 2022;
  • por outro, a informalidade bateu recorde ano passado, empregando mais de 39 milhões de trabalhadores no país.

Some-se a isso fatores típicos de diferentes gerações, como a eterna inquietação da Geração Z ou uma maior dificuldade em se adaptar a novas tecnologias dos profissionais mais experientes, e temos um cenário um tanto quanto complexo.

Mesmo assim, é possível tirar algumas conclusões sobre como atrair e reter talentos em 2023, independentemente de características específicas do profissional, da área ou ainda de sua faixa etária.

Para esta seleção, usaremos a opinião e experiência de Guilherme Nicolau, renomado headhunter jurídico e sócio-fundador da Nicolau - Recrutamento Especializado, que participou do projeto #JogaaBola. Confira:

Colaboradores buscam mais qualidade de vida

Se há um consenso atualmente entre os diferentes tipos de trabalhadores é o de que é possível ter um equilíbrio maior entre vida pessoal e profissional, sem precisar sacrificar uma para ser bem sucedido(a) na outra.

Com isso em mente, as empresas precisam estar atentas aos benefícios que estão sendo oferecidos pelos concorrentes para não ficar para trás. E não estamos falando apenas de compensações financeiras, embora estas também sejam bem-vindas. 

Diferenciais como planos de saúde mais completos, possibilidade de tirar X dias de folga extras durante o ano ou mesmo uma cultura mais alinhada com os próprios princípios do colaborador tendem a ser aspectos fundamentais na hora de um potencial novo funcionário decidir se troca de emprego ou não.

E mais desafios - principalmente os mais jovens

Se acabamos de falar que a busca por mais qualidade de vida é um tópico importante a todos os profissionais a despeito da faixa etária, a busca constante por novos desafios como premissa básica para se manter em um cargo atual é uma característica mais marcante da Geração Z, segundo Guilherme Nicolau.

Falando especificamente sobre novos profissionais no ambiente de escritórios de advocacia, ele ressalta:

“Os escritórios já há algum tempo têm encontrado dificuldades em conseguir contratar e manter motivados os associados juniores e plenos. É uma geração que busca estar motivada e envolvida em questões que sejam interessantes em detrimento daquelas mais operacionais e burocráticas.” 

Ou seja, há de se levar em consideração esse match entre funções da vaga e perfil procurado na busca por um profissional, em especial em início de carreira. Se as responsabilidades do dia a dia forem mais administrativas, por exemplo, optar por alguém mais criativo e inovador pode acabar não sendo a melhor alternativa.

No fim das contas, a comunicação é o mais importante

Seja na fase de contratação ou mais na frente, na retenção de talentos, uma boa comunicação é a chave para o sucesso. Se a sua empresa não oferece benefícios incríveis aos colaboradores, não adianta focar nesse aspecto, pois o concorrente logo perceberá que o discurso não corresponde com a realidade.

A mesma coisa acontece após a contratação. Se o colaborador está se sentindo pouco motivado e busca novos desafios, mas não há essa possibilidade no momento, o ideal é deixar clara essa situação para que não haja quebra de expectativa nem frustração. 

O contrário também é válido. A empresa espera certas atitudes e responsabilidades dos seus funcionários e uma comunicação clara e eficiente é o melhor caminho para resolver eventuais descompassos, auxiliando na retenção dos talentos.

E então, o que achou deste tópico das tendências de 2023 para o mercado de trabalho?

Para ler sobre os temas que já publicamos aqui no blog, basta escolher o texto desejado e clicar nos links abaixo!

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E fique de olho aqui no blog e nas nossas redes sociais, porque nas próximas semanas publicaremos os últimos textos com mais tendências para este ano no mundo do trabalho.

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