Jurídico em números: por que as ferramentas tecnológicas são fundamentais para o jurídico de empresas

Chegamos ao capítulo final da nossa série de blogposts “Jurídico em números”, que durante as últimas semanas trouxe dados e insights interessantes sobre o dia a dia de times de advogados em empresas, sempre com contextualizações e estratégias que podem ser utilizadas na sua empresa.

Neste último texto, vamos focar nas razões pelas quais a adoção de ferramentas tecnológicas deveria ser um ponto fundamental para organizações de qualquer tamanho que seja. 

Novamente a fonte para este texto é o relatório publicado pela LawVu em parceria com a Perceptive, para o qual 200 profissionais de departamentos jurídicos de empresas nos Estados Unidos e no Reino Unido foram entrevistados entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023. Os principais temas abordados têm relação com seu cotidiano de trabalho, ferramentas tecnológicas usadas e estratégias adotadas. 

Lembrando que você pode conferir os outros 4 textos que já publicamos da série aqui no blog: contamos que o burnout pós-pandemia veio para ficar e que advogados usam menos soluções tecnológicas, porém mais eficientes, apontamos quais são as maiores reclamações dos advogados sobre as ferramentas tecnológicas e revelamos que empresas são mais afetadas pela produtividade do jurídico do que elas imaginam.

Ferramentas tecnológicas melhoram até o bem-estar dos funcionários

Não chega a ser uma surpresa, mas tendo em vista as estatísticas que vimos durante esta série “Jurídico em números”, há de se ressaltar a importância que os próprios profissionais da área dão para as ferramentas tecnológicas e seu potencial para influenciar positivamente o restante da organização:

  • 45% dos entrevistados acredita que elas aumentam a eficiência e produtividade do time para lidar com um volume crescente de trabalho.
  • 39% afirma que essas ferramentas são a maneira mais eficiente para os clientes internos terem acesso a direcionamentos do time jurídico.
  • 31% diz que a tecnologia libera mais tempo para ser gasto com trabalho de alto valor estratégico para a empresa.

Entre outras questões levantadas, estão:

  • Mais equilíbrio entre vida profissional e pessoal (28%).
  • Menos atrito com o time de Legal Ops/T.I. (28%).
  • Aumento do nível de satisfação dos funcionários (27%).

E se a equipe não tivesse essas ferramentas para trabalhar?

Perguntados sobre o que os diversos tipos de negócios poderiam correr o risco de perder se não investirem em tecnologia no campo jurídico, os entrevistados ressaltaram mais a questão da agilidade na resposta a colegas de outros setores, assim como a visibilidade das tarefas do jurídico e a fluidez dos processos:

Qual das opções abaixo você acha que a empresa estaria perdendo por não ter uma ferramenta com visão consolidada de todo o trabalho do jurídico e seus fluxos de trabalho?

  • Rapidez do time jurídico para dar atendimento às demais áreas - 40%.
  • Facilidade em verificar as atuais atividades do jurídico e como a área agrega valor ao negócio - 36%.
  • Fluxo de trabalho simplificado para toda a equipe jurídica - 35%.
  • Mais tempo disponível para gerar resultados de alto impacto para o negócio - 31%.
  • Facilidade de integrar ferramentas legais nos softwares já utilizados pela empresa - 31%.

Ou seja, quando analisamos os atributo mais importante de uma solução de tecnologia,

os pontos mais importantes - segundo os entrevistados - se resumem à eficiência e à capacidade de obter valor rapidamente para a empresa.

E este foi o último artigo da nossa série “Jurídico em números”! Esperamos que você tenha gostado do conteúdo e que os temas tenham sido relevantes para você. 

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