Studio Linte + Ânima Educação: como a parceria transformou a cultura de proteção de dados da empresa

Paula Miller Starling

Voltando de licença-maternidade em 2020, Paula Miller Starling recebeu um grande desafio na Ânima Educação: cuidar da recém-criada área de proteção de dados da empresa, onde trabalhava havia uma década. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já estava em vigor e Paula tinha enfim a chance de trabalhar com o que sempre sonhava: aliar direito e tecnologia como Data Protection Officer (DPO).

Ela aceitou a proposta, ciente de que encontraria diversos obstáculos nessa nova trajetória e precisaria do apoio das pessoas certas para superá-los. Foi assim que Paula se conectou com Carol Hannud, Head de Comunidade e Parcerias da Linte. Como ainda estávamos no início da pandemia, esse encontro aconteceu primeiramente apenas via LinkedIn:

“Eu vi que a Carol tinha passagens por proteção de dados e um interesse muito grande pela área também. A gente trocou algumas figurinhas naquela época e, com o passar do tempo, a gente viu um fit muito grande de cultura e propósito entre a Ânima e seu modo de atuar”.

Quais foram os principais objetivos alcançados?

Paula lembra que ao longo das conversas surgiu a ideia de uma parceria, que durou aproximadamente um ano: “a Carol cuidou de toda a parte da comunicação em privacidade de dados, reformulou as nossas políticas de normas e procedimentos por meio do Design Thinking e construímos juntas o treinamento de privacidade da Ânima”, conta. 

Segundo Paula, um dos principais objetivos era engajar o maior número possível de colaboradores da empresa nesses treinamentos, o que foi atingido. “A gente iniciou o projeto com menos de 11% da companhia treinada e chegamos ao final com mais de 82%, um baita sucesso!”, comemora.

Quais foram os diferenciais do projeto?

Outro aspecto determinante para o êxito do programa foi o estudo aprofundado da Carol sobre a cultura e a linguagem utilizada internamente na empresa. “A Carol e sua equipe foram determinantes para conseguirmos consagrar uma cultura de privacidade e proteção de dados. Hoje não tem uma pessoa na Ânima que não se preocupe com esse assunto”, afirma.

“Eu precisava de alguém que pudesse mudar a cultura da Ânima em proteção de dados, que até aquele momento era bem imatura, de uma forma leve e inteligível, tornando esse assunto menos complexo para fazer com que as pessoas entendessem quão importante é isso”.

Paula afirma que o perfil da Carol casou muito bem com esse propósito: “eu sabia que eu não conseguiria ter o apoio dos principais stakeholders se eu não atingisse o coração das pessoas”.

Qual é a trajetória da Paula Starling?

Formada em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, Paula começou a atuar na Ânima Educação ainda como estagiária, em 2010. Desde então, assumiu o cargo de Coordenadora de Consultivo e Contratos do Departamento Jurídico e na sequência o de Coordenadora Cível e Societário. 

Enquanto ocupava essa posição, Paula conta que elaborou um parecer aprofundado sobre como implementar a LGPD na empresa, o que lhe abriu as portas para assumir anos depois a posição de DPO e iniciar o projeto bem sucedido com a Carol Hannud. 

“Hoje eu trabalho com o que eu sempre quis. Ocupo uma função que eu acho muito relevante, pois a gente cuida do direito fundamental do século, que é a proteção de dados pessoais. Especialmente agora, que a gente está passando por uma revolução inimaginável uns anos atrás no mundo digital e no avanço da inteligência artificial.”

Quais seriam as consequências se o projeto não tivesse sido realizado?

Fazendo um exercício de imaginação, Paula não tem dúvidas em afirmar que o nível de maturidade sobre privacidade de dados pessoais entre os colaboradores da organização estaria muito mais baixo:

“A gente estava perfeito juridicamente, mas os processos e fluxos precisavam ainda de muitos ajustes. A gente poderia fazer isso ‘na marra’ ou cativando as pessoas para nos ajudarem espontaneamente, que foi o que aconteceu.”

Paula reforça que o projeto realizado foi essencial para trazer mais informação aos funcionários e superar uma possível desconfiança: “‘Ah, eu entendi a importância disso aqui, então isso não é para me perseguir, me punir, é para ajudar a todos terem seus dados protegidos, então vou tratar isso com a máxima transparência, vou reportar mesmo’”, diz, relatando algumas das frases que mais ouviu após o início da bem sucedida parceria entre Studio Linte e Ânima Educação.

E então, gostou de saber mais sobre o case de sucesso entre o Studio Linte e a Ânima Educação? 

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